FMI revê em baixa custo da crise

As economias deverão perder cerca de 3,4 biliões de dólares devido à crise económica mundial entre 2007 e 2010, estimou esta quarta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI), menos 600 mil milhões de dólares do que o previsto na estimativa anterior.

No seu relatório da Estabilidade Financeira Global, a organização afirma que a melhoria na estimativa das perdas derivadas da crise acontece essencialmente devido à valorização dos mercados bolsistas.

O relatório aponta ainda para uma melhoria na estabilidade financeira global, devido essencialmente aos sinais de recuperação económica e às medidas anti-crise aplicadas pelos vários governos.

No entanto, os riscos na generalidade continuam elevados, assim como o risco de uma reversão na recuperação económica global.

Entre os principais pontos, o relatório do FMI sublinha ainda que as instituições financeiras enfrentarão três grandes desafios: a reconstrução do seu capital, o fortalecimento dos seus ganhos e a devolução dos apoios recebidos dos governos.

O FMI estima que a deterioração no mercado de crédito leve a maiores perdas com empréstimos nos próximos anos e que os bancos continuem sobre grande pressão, apesar de terem capital suficiente para sobreviver, defendendo ainda politicas mais activas para fortalecer os capitais dos bancos e solidez dos ganhos para melhorar o crédito.

A organização destaca ainda que o crédito ao sector privado continua a contrair-se nas maiores economias.

Os governantes devem, segundo a organização, assegurar a recuperação do mercado de crédito, o planeamento de estratégias para a retirada dos estímulos à economia, e garantir um equilíbrio entre a regulação e as forças do mercado livre para reduzir o futuros riscos sistémicos.

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