O consórcio Galp/Eni adiou o furo para pesquisar o primeiro poço de petróleo ao largo da costa alentejana, a 46,5 quilómetros de Aljezur em frente ao Parque Natural da Costa Vicentina.
Esta sondagem de pesquisa estava prevista para o verão, mas, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da empresa, o presidente da Galp Energia explica que o primeiro furo exploratório fica adiado sem nova data prevista.
Carlos Gomes da Silva diz que tudo estava pronto em termos técnicos e logísticos para fazer o furo, mas a decisão da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos de prolongar o prazo de consulta pública, por mais 30 dias, levou a que fosse perdida "a oportunidade".
A italiana ENI (que tem 70% do consórcio) e a Galp voltarão a avaliar em 2017 se vale a pena fazer o furo, mas o presidente da petrolífera portuguesa diz que na altura se vai verá se vale a pena fazer o investimento.
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Em comunicado, a associação ambientalista Zero já veio aplaudir este adiamento, dizendo que o governo tem agora margem para cancelar, de vez, a exploração de petróleo na região.