Na apresentação da ET27, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, define-se ainda o objetivo de estimular a procura turística, aumentando o número de dormidas de 53,5 milhões de 2016, para 80 milhões.
No plano social, a ET27 definiu ainda como meta "chegar ao índice de sazonalidade mais baixo de sempre", "aumentar as habilitações dos profissionais do turismo, duplicando o nível de qualificações do ensino secundário e pós-secundário (de 30% para 60%)", assim como "assegurar que o turismo gera um impacto positivo nos territórios em que a atividade turística acontece".
Na ET estão ainda incluídos objetivos ambientais, nomeadamente assegurar que mais de 90% das empresas do Turismo adotam medidas de utilização eficiente de energia e da água e desenvolvem ações de gestão ambiental dos resíduos.
Na cerimónia de apresentação, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, admitiu estarem a ser apresentadas "metas ambiciosas", mas que podem ser alcançáveis e que "Portugal tem tudo para liderar o Turismo do futuro", desde que haja trabalho conjunto.
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Enumerando dez ativos estratégicos do Turismo nacional, como pessoas, gastronomia, clima, eventos, negócios e 'living', o responsável apresentou as linhas gerais da ET27, sublinhando que a "autenticidade do país é fundamental para captar" turistas, trabalhadores ou estudantes.
Luís Araújo salientou também o objetivo desta estratégia no "combate à sazonalidade, que é o maior inimigo" a nível dos postos de trabalho.
O responsável enumerou também cinco eixos desta estratégia: valorizar o território, impulsionar a economia, potenciar o conhecimento, gerar redes e conectividade e projetar Portugal.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, considerou a ET27 um "rumo que pode ser afinando e melhorando e definido pelo próprio setor", recordando os números do crescimento do Turismo, que afirmou que mostram "um fenómeno sustentável".
Por seu lado, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, justificou o lançamento desta estratégia com a necessidade de se "liderar nas várias áreas" e "antecipar o próximo quadro comunitário", além de evitar "decisões erráticas".