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O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), criado há cerca de quatro anos, quer ser envolvido nas negociações que esta segunda-feira começam entre patrões e motoristas de matérias perigosas. Uma fase de negociação que só foi conseguida depois da greve que parou a distribuição de combustíveis.
Jorge Cordeiro refere à TSF que, se não for possível que se juntem às negociações, avançarão, muito provavelmente, para uma greve que dizem ter tentado evitar, mas que parece ser o único caminho para conseguirem alguma coisa: "As pessoas têm de ter em atenção o caos a que o país chegou com a greve do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas em que 800 trabalhadores paralisaram o país e provocaram o caos".
Ouça a posição do presidente do sindicato, ouvido pelo jornalista Nuno Guedes.
Jorge Cordeiro granate que o sindicato não representa apenas os motoristas de matérias perigosas, pelo que se, muitos dos motoristas pararem, "então o país chega a um caos muito maior, pois além de combustíveis nas bombas, vai deixar de haver comida nos supermercados, roupas... isso tudo".
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O SIMM afirma que tem de ser envolvido nas negociações que agora começam entre patrões e o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, caso contrário a greve é uma forte hipótese.
"Até porque", detalha Jorge Cordeiro, temos tido muitos contactos de motoristas associados e não associados e vemos o grande descontentamento da classe, estando mesmo muitos motoristas de baixa, em casa, devido às pressões que sofrem".
Para vários motoristas que não transportam materiais perigosos e se manifestam junto deste sindicato, é uma injustiça não chegarem pelo menos à fase de negociação com os patrões, apenas pelo facto de não terem participado na última greve.