A CIP avisa que o atraso na divulgação das tabelas de retenção de IRS e na aplicação das regras dos duodécimos vai obrigar as empresas a fazer acertos em fevereiro.
Segundo Gregório Novo, vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal, esta situação vai obrigar a uma acumulação de esforços ao nível da tesouraria, esforço esse que muitas empresas têm, no momento, dificuldade em absorver.
Por este motivo, Gregório Novo considera no mínimo preocupante que o legislador não dê condições para que os empresários possam cumprir a lei a tempo e horas.
«Muitas empresas processam os ordenados até ao dia 20 (...) e não têm atualmente enquadramento seguro em que devam mover-se», adiantou.