Jaime Antunes admite investir no Diário Económico

Nos finais dos anos 80 fundou o jornal que esta sexta-feira sai para as bancas pela última vez em versão papel, sem regresso marcado. O fundador, Jaime Antunes, fala num dia "triste".

Jaime Antunes, fundou o Diário Económico, no século passado, no final dos anos 80. O projeto, confessa, nasceu da necessidade de dar resposta à procura de informação de caráter económico. "Sentimos que a informação semanal já era insuficiente. Foi no início do relançamento da bolsa de valores em Portugal... e portanto, os investidores e agentes económicos tinham necessidade de uma informação com ritmo diário. Foi isso que nos levou a lançar o Diário Económico. Foi um projeto de risco, porque não havia tradição de informação económica todos os dias, mas foi um risco calculado, porque sabíamos que havia essa lacuna de mercado".

Quase três décadas depois, Jaime Antunes assiste à suspensão do jornal, em versão papel, com tristeza, porque considera que o "Diário Económico faz falta ao país". O fundador do DE vai comprar a edição desta sexta-feira, garante, e guardá-la na coleção junto às primeiras tiragens, que também fazem parte do baú de recordações de Jaime Antunes.

À TSF, o fundador do DE admite, ainda, estar disponível para investir no jornal, mas integrado num grupo de investidores. "Passar pela cabeça passa, mas hoje as minhas atividades abrangem outros sectores, que não o da comunicação social. Estou fora desse mercado, no entanto, se aparecesse uma boa solução estou disponível para dar um contributo". A porta fica aberta, admite Jaime Antunes, mas insiste, só "se for com uma empresa ou com conjunto de empresários. Sozinho não, porque não tenho investimentos no sector dos media".

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