As intenções de compra dos investidores no mercado secundário ultrapassaram já a barreira dos 7,6 por cento.
Esta não é a taxa efectivamente paga pelo Estado português, mas são números que podem ser entendidos como indicadores da confiança dos mercados na capacidade portuguesa de honrar os compromissos face a quem empresta dinheiro ao país.
Já nos juros das obrigações a cinco anos - que interessam conhecer visto que há uma única linha viva destas obrigações, lançada há semanas e com uma taxa de cupão paga pelo Tesouro de 6,4 por cento - o mercado secundário está nesta altura a exigir taxas que se encaminham também para os 7,6 por cento. Nesta altura os investidores pedem ganhos superiores a 7,59 por cento.