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No espaço de comentário que ocupa semanalmente na TSF, "A Opinião", o antigo líder do Bloco de Esquerda defendeu que, tanto nos Estados Unidos da América como na Europa., não está clara a a estratégia para lidar com o problema do enorme fluxo de migrantes ilegais.
Louçã nota que, apesar do recuo de Donald Trump quanto à separação de pais e filhos nas fronteiras, ainda não é claro o estatuto jurídico das quase 3 mil crianças migrantes que ficaram isoladas das famílias, nas últimas semanas. "Vão ser reunidos com os pais no local onde os pais estão, ou seja, na prisão", constata Francisco Louçã.
"Não se faz a mínima ideia do que poderá vir a acontecer com esta política de fronteiras fechadas e de violência por parte do Governo de Donald Trump", diz o bloquista, que, garante que em território europeu, o problema não é muito diferente.
"O Mediterrâneo continua a ser uma vala comum do desespero" das populações de África, declara Francisco Louçã, acrescentando que, só nos últimos três dias, "morreram 200 imigrantes" a tentar atravessar o mar para chegar à Europa.
O comentador deixou críticas às intenções da União Europeia de impor aos países do norte de África a criação de centros de retenção dos imigrantes, para impedi-los de atravessar o Mediterrâneo, e de aplicar sanções aos países africanos que permitam que os migrantes atravessem as suas fronteiras, para chegar à Europa.
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Para o próximo domingo, está marcada uma cimeira europeia urgente sobre o tema, em Bruxelas, no entanto, segundo Louçã, "não há acordo suficiente entre os países".
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