Após a Moody's decidir um corte em três níveis do rating da Grécia, os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário pelos títulos de dívida soberana portuguesa a cinco e dez anos seguem hoje acima dos 7,5 por cento.
Às 10:04, a yield (remuneração que o investidor diz que aceita para deter dívida com esta maturidade) exigida relativa às obrigações portuguesas a dez anos fixava-se nos 7,56 por cento, de acordo com os dados da Bloomberg, que aponta ainda um spread face aos títulos alemães com a mesma maturidade de 425,2 pontos base.
A taxa genérica (média entre todos os preços indicados pelas instituições que disponibilizam dados a esta agência noticiosa) na linha viva com maturidade a dez anos situava-se nos 7,474 por cento.
A yield exigida pelos títulos com maturidade a cinco anos negociava nos 7,58 por cento, com o spread face à referencial alemã com a mesma maturidade a agravar-se para os 494,1 pontos base.
A taxa da linha viva com esta maturidade aumentava para os 7,461 por cento.
Esta manhã, os seguros contra incumprimento (Credit Default Swaps) aumentavam dez pontos base para os 491 pontos base, o que representa um custo anual de 491 mil dólares para segurar dez milhões de dólares de dívida com maturidade a cinco anos.
No caso da Grécia, após o corte em três níveis do rating da sua dívida pela agência de notação financeira Moody's, o preço dos seus CDS agravava-se 25 pontos base para os 1011 pontos base, e os da Irlanda nove pontos base, para os 583 pontos base.