«Não vamos transferir mais dinheiro para Bruxelas do que o nosso contributo de 20 por cento para o orçamento da União Europeia», disse Angela Merkel a um jornal alemão.
A chanceler reagiu assim aos insistentes pedidos do presidente em exercício da União Europeia, o francês Nicolas Sarkozy, que exige um maior esforço da Alemanha no combate à crise.
Por esta altura, Angela Merkel está também a ser alvo de pressões internas de altas individualidades do seu partido, com alguns a exigirem um pacote de apoio à conjuntura e outros uma redução dos impostos, nomeadamente do IVA.
Perante estes pedidos, a chanceler também se mantém firme, afirmando que uma redução dos impostos só será possível depois das eleições legislativas de 2009 e no quadro de uma profunda reforma estrutural dos impostos.