Matthias Mors da União Europeia, Klaus Masuch do Banco Central Europeu (BCE) e Poul Thomsen, do Fundo Monetário Internacional (FMI), participam nesta missão da "troika", encarregada de acompanhar a recuperação da economia grega.
Os três elementos chegaram à capital grega para finalizar com Venizelos os orçamentos pluri-anuais previstos entre 2012 e 2015.
Evangelos Venizelos falou por telefone na quarta-feira com o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, disse a mesma fonte.
Cifrados em 28,4 mil milhões de euros e acompanhados de um vasto plano de privatizações, na ordem dos 50 mil milhões de euros, entre 2012 e 2015, estes planos económicos incluem também 6,4 mil milhões em reduções de custos previstos no orçamento de 2011, incluindo uma «taxa de solidariedade» excepcional para os empregados do sector privado, do público e das profissões liberais.
Esta taxa, que inicialmente deveria afectar todos os funcionários, mesmo aqueles com baixos rendimentos, causou um alvoroço e o Governo socialista estava a tentar aplicá-la apenas aos rendimentos médios e altos, de acordo com a imprensa.
O conjunto de orçamentos pluri-anuais e a lei que define a sua aplicação foi aprovada quarta-feira à noite e deve ser apresentada hoje ao grupo parlamentar do Pasok (socialista) para aprovação.
Os orçamentos devem ser adoptados terça-feira no Parlamento em sessão plenária, após um debate de dois dias.
A lei de execução deve ser votada de emergência a 30 de Junho pela Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos.
A aprovação do orçamento é uma condição para a libertação da quinta parcela, de 12 mil milhões de euros, do empréstimo acordado para a Grécia no ano passado pela Zona Euro e o FMI (de 110 mil milhões de euros em três anos).
A 3 de Julho, os ministros das Finanças da Zona Euro devem reunir-se para finalizar a sua aprovação ao pagamento da parcela.