Ministro quer ética social nas tarifas da luz e do gás

A tarifa social prevê que cerca de 700 mil famílias «economicamente vulneráveis» terão um desconto de 2% na factura da luz e 150 mil agregados pagarão menos 6% no gás.

Na electricidade, um consumo médio de cerca de 30 euros, vai ter um desconto de 5 euros. No gás, um consumo médio 18 euros, terá uma conta de menos 3 euros e meio. Os dados foram anunciados pelo ministro da Solidariedade Social, durante a apresentação da tarifa social da electricidade e do gás.

«Numa altura em que é pedido aos portugueses um conjunto de sacrifícios adicionais para as pessoas mais vulneráveis e para as famílias com menos recursos económicos, queremos que exista uma ética social para esta austeridade. Isso implica dar um desconto social em consumos importantes, como o da energia», disse Pedro Mota Soares.

Na luz, as famílias apoiadas vão passar a pagar menos 2 por cento que antes da subida do IVA. No gás, menos 6 por cento. O governante garante que o Governo está apostado em simplificar o acesso ao apoio.

«A partir de Outubro, quem solicitar a tarifa social de gás terá direito à tarifa social de electricidade. Bastará pedirem o apoio junto do seu comercializador de energia. Não será necessário solicitar certidões ou declarações na Segurança Social. O operador, mediante o pedido que lhe for feito, articulará com os serviços de Segurança Social», explicou Mota Soares.

Podem pedir o desconto os beneficiários do Complemento Social para Idosos, quem recebe o Subsídio Social de Desemprego, o primeiro escalão do Abono de Família, quem recebe Pensão Social de Invalidez e os beneficiários do Rendimento Social de Inserção, sendo que neste caso serão verificados os rendimentos.

Os valores do desconto adiantados hoje são para vigorar durante este ano e o próximo. O ministro adianta que os apoios vão ter revisões anuais.

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