Nova greve ameaça portos nacionais. Desta vez todos

Em defesa do descongelamento de carreiras, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias marcou uma greve para o início do próximo mês. Um protesto com efeitos em todo o país.

Está à vista mais uma greve nos portos nacionais. A juntar à paralisação dos estivadores, que estão em protesto até 16 de junho no porto de Lisboa, os funcionários das Administrações Portuárias prometem agora parar entre 2 e 6 de junho. Se for em diante, a greve pode criar transtornos de norte a sul do país.

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias admite voltar atrás se o governo descongelar as carreiras dos cerca de 1.300 funcionários representados por esta estrutura sindical.

O sindicalista Fernando Oliveira saúda a disponibilidade da ministra do Mar

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Um primeiro sinal de que a resolução poder ser possível chegou na passada sexta-feira. Fernando Oliveira esteve reunido com Ana Paula Vitorino e diz ter recebido da ministra do Mar a garantia de que a questão vai ser ultrapassada, apesar de o desbloqueio do problema depender também de outros ministérios, como o das Finanças. Até lá, Fernando Oliveira não abre mão do pré-aviso.

Apesar de a greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias coincidir com a paralisação dos estivadores, em Lisboa, Fernando Oliveira garante que se trata de uma coincidência temporal, porque "os compromissos por cumprir é que nos movem".

Belmar da Costa reforça o apelo ao diálogo

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Para o presidente da Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, duas greves em simultâneo seria "a tempestade perfeita". À TSF, António Belmar da Costa diz que mantém a "esperança" de que a situação seja ultrapassada. Faz, por isso, um apelo a todas as partes - Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias e Governo - para chegarem a acordo no sentido de que a greve seja desconvocada.

Sobre os prejuízos, Belmar da Costa diz que o "maior de todos não é quantificável"

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Questionado sobre os prejuízos que as duas greves podem provocar, António Belmar da Costa responde que "o maior de todos não é quantificável". Seria um "golpe" na imagem dos portos portugueses, que se arriscam a perder prestígio.

Ana Paula Vitorino diz que o Governo está a tentar desbloquear a situação

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A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, já comentou a situação, explicando que o Governo está a tentar desbloquear a situação e que espera no curto prazo encontrar uma solução que impeça a realização da greve.

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