A administração do Novo Banco reuniu-se hoje à tarde com a Comissão de Trabalhadores, tendo nessa reunião sido comunicada a informação de que os funcionários abrangidos pelo despedimento coletivo serão 56 do banco e mais 13 de empresas do grupo, como a seguradora GNB Vida.
No âmbito reestruturação acordada entre as autoridades portuguesas e a Comissão Europeia, o Novo Banco -- o banco de transição criado em agosto de 2014 na sequência da resolução do BES -- acordou reduzir em 1.000 pessoas o número de efetivos até final de 2016 e cortar 150 milhões de euros em custos operativos.
No entanto, como parte significativa dos trabalhadores já tinha saído, nomeadamente através de um programa de reformas antecipadas, e a venda de unidades no estrangeiro implicará também a redução de pessoal, no início do ano o número falado de saída de trabalhadores era de cerca de 500, tendo então o banco aberto um processo de rescisão amigáveis.
Contactada pela TSF, a administração do Novo Banco confirmou o despedimento coletivo dos 69 trabalhadores mas não quis prestar declarações.
Segundo informações recolhidas pela Lusa, a proposta de rescisão por mútuo acordo foi apresentada a 325 trabalhadores, dos quais 256 aceitaram.
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O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários já "repudiou" hoje, em comunicado, este despedimento, considerando que é "desproporcional face à situação em que se encontra esta instituição".
A estrutura sindical diz ainda que irá garantir apoio jurídico aos trabalhadores que são seus associados, "disponibilizando todos os meios que tem ao seu alcance para quem pretenda impugnar esta decisão".