A OCDE prevê um crescimento económico na ordem dos três por cento para este ano nos Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá.
Num relatório divulgado esta terça-feira em Paris, a Organização Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) justifica o crescimento acima do esperado no início do ano, sobretudo com uma aceleração do investimento do sector privado e com a recuperação do comércio.
Esta subida deverá manter-se no segundo trimestre do ano para os Estados Unidos, França e Canadá.
Entre os países mais ricos, o Japão é a única excepção a este crescimento, devido ao sismo que atingiu o país, os problemas nas centrais nucleares a consequente quebra de confiança dos consumidores.
A taxa de crescimento deve sofrer uma redução de 0,2 a 0,6 pontos percentuais nos primeiros três meses do ano e deve agravar entre 0,5 a 1,4 por cento no segundo trimestre, mas a OCDE calcula que na segunda metade do ano o Japão vai inverter a tendência e começar a recuperar.
O desemprego permanece em alta nos países mais ricos, apesar de a situação no mercado de trabalho ter melhorado ligeiramente nos últimos meses. A taxa de desemprego mantém-se dois pontos percentuais acima do nível registado no início da crise.
No relatório divulgado esta terça-feira, a OCDE destaca como principais preocupações para este ano a crise da dívida, a subida do preço do petróleo e os conflitos no mundo árabe, assim como a instabilidade do mercado imobiliário que pode vir a fragilizar o mercado financeiro.