Questionado sobre as notícias que referem que a banca vai cortar o financiamento ao Estado português, Paulo Portas considerou que «são declarações muito sérias».
«Acho que são declarações muito sérias. Temos uma dívida astronómica, pagamos juros proibitivos, a banca tem dificuldades de financiamento, a economia está em crédito e agora os bancos dizem ao Estado que não lhe empresta dinheiro», observou.
Nessa circunstância, acrescentou, «a obrigação de um político responsável é ter as soluções técnicas que permitem evitar roturas de pagamentos e evitar roturas de financiamentos preparadas e estudadas».
«Porque essas soluções existem», afirmou, recusando no entanto dizer quais são as soluções que preconiza.
O líder centrista distanciou-se ainda da ideia de privatizar a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que já foi defendida pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, sublinhando que tem «reservas» em relação a esta matéria.