Esta nova linha de Bilhetes do Tesouro, com maturidade em Janeiro de 2012, será a terceira emissão de dívida pública desde o início deste ano.
A 5 de Janeiro, o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) colocou 500 milhões de euros em títulos a seis meses com um juro médio de 3,6 por cento, acima do registado na emissão anterior mas abaixo das previsões dos analistas.
Já a semana passada, Portugal viveu um grande teste à sua capacidade de financiamento ao fazer a colocação da primeira linha de Obrigações do Tesouro, com os juros da dívida a dez anos a uma taxa de juro de 6,7 por cento, inferior à da emissão anterior e abaixo da barreira psicológica dos sete por cento.
No total, entre obrigações a cinco e a dez anos, foram vendidos 1249 milhões de euros em dívida pública.
Além destes leilões, de acordo com notícias publicadas pela Dow Jones Newswires, o Estado também português já recorreu à colocação de dívida fora do mercado, vendendo 1,1 mil milhões de euros alegadamente à China.
Segundo o IGCP, as necessidades de financiamento do Estado português para este ano situam-se em 20 mil milhões de euros.
