"Pressão dos sindicatos e do próprio partido está a fazer efeito" em Centeno

Em entrevista à TSF, o ministro das Finanças admite aumentos na função pública. No comentário semanal na TSF, Carlos Carvalhas considera que é um sinal que Mário Centeno está a ceder às pressões dos sindicatos, da opinião pública e do próprio PS.

Carlos Carvalhas defende que o ministro das Finanças "não pode pensar só nos aplausos da União Europeia ou na sua carreira pessoal - tem de olhar par ao nosso país".

Em entrevista à TSF, o ministro das Finanças não fecha as portas a aumentos para a função pública no próximo ano, para lá dos aumentos que decorrem do descongelamento das carreiras.

Para Carlos Carvalhas, é um sinal de que as pressões estão a funcionar. "Se ele deixa a porta aberta, significa que a pressão da opinião pública, dos sindicatos começa a ter efeito. E mesmo do seu próprio partido", defende.

O antigo secretário-geral do PCP volta a defender que há despesas que têm de ser feitas. "Alguns falam do despesismo. Se é despesa no investimento, ela não pode deixar de se fazer, sob pena de estarmos a comprometer o futuro".

No comentário semanal na TSF, Carlos Carvalhas falou ainda sobre um relatório que revela que um terço dos reguladores europeus da indústria financeira passaram pelo setor privado que regulavam. "A regulação é uma ficção e estamos a caminhar, mais uma vez, alegremente para o abismo", defende.

Todas as terças-feiras, depois das 9h, Carlos Carvalhas comenta os principais assuntos da atualidade económica na TSF.

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