Carlos Carvalhas defende que o ministro das Finanças "não pode pensar só nos aplausos da União Europeia ou na sua carreira pessoal - tem de olhar par ao nosso país".
Em entrevista à TSF, o ministro das Finanças não fecha as portas a aumentos para a função pública no próximo ano, para lá dos aumentos que decorrem do descongelamento das carreiras.
Para Carlos Carvalhas, é um sinal de que as pressões estão a funcionar. "Se ele deixa a porta aberta, significa que a pressão da opinião pública, dos sindicatos começa a ter efeito. E mesmo do seu próprio partido", defende.
O antigo secretário-geral do PCP volta a defender que há despesas que têm de ser feitas. "Alguns falam do despesismo. Se é despesa no investimento, ela não pode deixar de se fazer, sob pena de estarmos a comprometer o futuro".
No comentário semanal na TSF, Carlos Carvalhas falou ainda sobre um relatório que revela que um terço dos reguladores europeus da indústria financeira passaram pelo setor privado que regulavam. "A regulação é uma ficção e estamos a caminhar, mais uma vez, alegremente para o abismo", defende.
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