Privatização da TAP só avança quando existirem condições de mercado

O processo de privatização da TAP só será relançado quando existirem condições de mercado que o permitam, disse hoje o secretário de Estado dos Transportes, que acredita que a operação pode avançar no segundo semestre deste ano.

As condições de mercado é que determinarão quando é que iniciaremos o processo [de privatização da TAP], porque o que queremos é terminar de uma forma diferente daquela que acabou por acontecer no anterior [processo]», que foi cancelado pelo Governo, afirmou Sérgio Monteiro à Lusa, em Leipzig, na Alemanha, à margem da sua participação no Fórum Internacional dos Transportes.

O secretário de Estado disse que não há um prazo para o lançamento da operação que esteja «fechado com a 'troika'», salientando que os responsáveis do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Central Europeu (BCE) e da Comissão Europeia compreenderam as razões que levaram ao cancelamento do processo, em dezembro.

«Não havia manifestamente condições, porque o cumprimento do caderno de encargos não tinha sido conseguido e, portanto, o Governo não tinha condições para tomar uma decisão», explicou.

Sérgio Monteiro acredita, no entanto, que no segundo semestre deste ano estarão reunidas as condições necessárias para que a operação de privatização da companhia aérea possa avançar, mas sublinha que esta data é apenas «uma estimativa».

«Acredito que no segundo semestre teremos condições para fazer isso [avançar com o processo de privatização da TAP]», disse, sublinhando no entanto depois que o «segundo semestre é uma estimativa. Pode até acontecer que seja antes, pode acontecer que seja apenas em 2014. As condições de mercado é que determinarão» o início do processo.

O secretário de Estado afirmou que «não está em causa a sobrevivência» da TAP e que, «se não houver condições de mercado», o Governo vai esperar até que elas existam.

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