PS: Números do desemprego são «absolutamente dramáticos»

O Partido Socialista considera «absolutamente dramáticos» os números do desemprego em Portugal hoje divulgados pelo Eurostat e apela ao Governo para aprovar medidas de impulso à economia nacional em vez de ficar de «braços caídos» perante o problema.

«São números absolutamente dramáticos e o Governo não tem resposta, não tem tido resposta. Aliás, ontem [terça-feira], o primeiro-ministro desistiu de combater o desemprego, dizendo que irá aumentar continuamente», afirmou o deputado socialista Miguel Laranjeiro, em declarações aos jornalistas no Parlamento em que destacou que, segundo os dados do Eurostat, houve 530 novos desempregados por dia em Portugal durante o mês de março.

«O PS faz aqui um apelo para que o Governo e a maioria de direita aprovem medidas de crescimento e de impulso à economia nacional. Estamos a assistir a um aumento catastrófico do número de desempregados e é preciso que os portugueses saibam que o Governo está de braços caídos, de braços cruzados relativamente a esta matéria, que é o maior drama social que existe em Portugal», acrescentou.

Portugal chegou ao final de março com uma taxa de desemprego de 15,3%, a terceira mais elevada da União Europeia e que representa uma subida de 0,3% em relação a fevereiro, de acordo com o Eurostat. Apenas Espanha (24,1%) e a Grécia (21,1%, em dados que remontam a janeiro) se encontram em pior situação do que Portugal.

Miguel Laranjeiro lembrou que o PS, durante a discussão na Assembleia da República dos novos pactos orçamentais europeus, «propôs uma adenda para o crescimento e o emprego», acrescentando que «hoje, em toda a Europa, discute-se a necessidade de medidas concretas de crescimento e de emprego».

«Já apresentámos várias desde o Orçamento do Estado. Esta é uma matéria que tem acompanhado o discurso e a prática do PS desde julho do ano passado. O Governo tem feito orelhas moucas, não tem agido, acha que é uma situação normal. Pois nós não achamos, achamos que é muito grave aquilo que está a acontecer a milhares e milhares de portugueses», disse Miguel Laranjeiro.

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