O líder do Governo Regional dos Açores decidiu atribuir um subsídio aos funcionários públicos para os compensar pelo corte de cinco por cento nos salários decidido pelo Executivo.
Em reacção a este dedisão, o líder parlamentar do PSD açoriano, António Marinho, afirmou em declarações à TSF que o líder Carlos César está a promover desigualdades dentro da Administração Pública.
«Consideramos que é uma medida injusta, que cria situações de desigualdade e, nessa medida, votamos contra. Basta vermos que, por exemplo um funcionário da administração pública regional está numa situação de todo semelhante a um que está na administração local, um teria direito a essa compensação e o outro não», explicou.
António Marinho justificou, assim, o voto contra social-democrata, referindo ainda que o PSD Açores apresentou uma proposta alternativa mas que foi rejeitada pelo Governo Regional.
Da Madeira, também há surgiu uma reacção. O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considerou que esta medida compensatória é «uma caça ao voto».