O júri do concurso adiou um mês, para 31 de Agosto, o prazo de entrega das propostas para a construção e exploração deste troço da linha Lisboa-Madrid, depois de um dos interessados, a Ramalho Rosa-Cobertar, ter apresentado um pedido de adiamento, disse à agência Lusa uma fonte ligada ao processo.
A empresa interessada «terá alegado que precisava de mais tempo para entregar a sua proposta», explicou uma fonte oficial da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, acrescentando que o pedido foi apresentado em Maio.
O pedido de adiamento, segundo a fonte da RAVE, permitirá abrir a possibilidade de se apresentarem mais interessados ao concurso.
O caderno de encargos para o concurso para a construção e exploração este troço, que representa um investimento global de 1928 milhões de euros e inclui a construção da terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, foi levantado por quatro consórcios.
Além do agrupamento de que fará parte a Ramalho Rosa - Cobertar (cuja composição não foi ainda divulgada), já se posicionaram como interessados os consórcios liderados pela Brisa/Soares da Costa e pela Mota-Engil, que são os finalistas do primeiro concurso lançado.
A Ramalho Rosa - Cobertar concorreu ao concurso para a construção do troço Poceirão-Caia, o primeiro do projecto português de alta velocidade a ser lançado, integrando o consórcio liderado pela Eiffage e pela espanhola FCC.
Ramalho Rosa interessada no troço Lisboa-Poceirão pede adiamento do prazo de entrega de propostas
O pedido de adiamento do prazo para a entrega das propostas para a construção do troço de alta velocidade Lisboa-Poceirão foi apresentado pela Ramalho Rosa-Cobertar, um dos interessados no concurso.