Sindicato de Comércio e Serviços desiste de greve marcada para a Páscoa

Apesar de ainda ser preciso negociar a actualização de salários para empresas mais pequenas, este sindicato lembra que foi «aberta uma perspectiva de negociação razoável».

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços desistiu da greve que tinha marcado para a Páscoa, após conversas com o patronato que tiveram resultados positivos, muito embora ainda seja preciso negociar a actualização de salários para empresas de menor dimensão.

Em declarações à TSF, o presidente deste sindicato indicou que considera como adquirida a actualização de salários que está feita ou está anunciada para 90 por cento do sector, algo que era a primeira condição para que não se verificasse esta paralisação.

Manuel Guerreiro, que referiu ainda que «foi aberta uma perspectiva de negociação que nos parece razoável», lembrou ainda que é inaceitável que «haja empresas que à pala de não haver actualizações de contratos vão fugindo às suas responsabilidades e vão condições de concorrência desleal».

Por seu lado, a directora-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que representa o patronato, reconheceu que existe vontade para negociar, mas lembra que o contexto de crise terá de ser levado em conta.

«Há um pano de fundo em que decorrem estas negociações que obviamente tem de ser considerado, porque não nos nos podemos alhear nem esquecer dos momentos que o país passa e que naturalmente também têm impacto no sector», acrescentou Ana Isabel Trigo.

Esta dirigente da APED confirmou que as «partes estão empenhadas em continuar este processo negocial», tanto que foi marcada esta quarta-feira uma nova reunião para 13 de Maio.

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