Assunção Cristas considera que está à vista a capacidade dos distribuidores para suportarem a nova taxa de segurança alimentar e sanitária.
A ministra entende que a campanha de 50 por cento dos supermercados do grupo Jerónimo Martins é a prova. As declarações de Assunção Cristas foram feitas na Comissão de Agricultura.
Quando se estava a discutir a nova taxa de segurança alimentar, o deputado comunista Agostinho Lopes disse que a polémica com o Pingo Doce mostra que os distribuidores não respeitam as regras e mandam no Governo.
Assunção Cristas diz que não e aproveitou para revelar planos do Governo para tentar evitar abusos, como episódios de promoções inesperadas e que não fiquem formalizadas no papel.
«Estamos com muita atenção a avaliar as situações e planeamos produzir legislação nessa matéria, nomeadamente no que tem a ver com alterações dos contratos que são de boca, que não estão escritos, a meio dos períodos de contratação, procurando repercutir situações de inesperadas promoções que depois vão parar ao próprio produtor», explica.
Assunção Cristas diz que esta polémica é a prova de que os distribuidores aguentam pagar a taxa de segurança alimentar e insiste que o impacto vai ser muito reduzido e que esta taxa é fundamental para responsabilizar toda a cadeia alimentar.