A Apollo, que já tinha tentado a sorte na primeira tentativa falhada de venda do herdeiro do BES, volta a entrar na corrida. O fundo norte-americano, dono da seguradora Tranquilidade, participa em consórcio com a Centerbridge e tem interesse numa venda direta.
A Lone Star, outro fundo que já tem alguns investimentos em terras lusas, é outro dos interessados na venda direta do Novo Banco. Depois de investir em centros comerciais, o grupo norte-americano pretende agora alargar o leque de negócios à banca.
Na corrida à compra do Novo Banco, que esta sexta-feira conhece uma meta volante, com a apresentação das propostas vinculativas, estarão ainda o BCP e o BPI.
Recentemente o jornal eletrónico Dinheiro Vivo noticiou que o BCP não vai mexer na proposta que já tem em cima da mesa, isto numa altura em que no banco está a concretizar-se a entrada da Fosun no capital.
Já o BPI, depois da desblindagem dos estatutos tem agora a vida mais facilitada para ficar com o que restou do Banco Espírito Santo mas à semelhança do que acontece com o BCP, também a instituição liderada por Fernando Ulrich tem em curso alterações na estrutura do capital com a OPA do Caixabank.
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O último interessado conhecido, vem da China e foi sinalizado durante a visita que o primeiro-ministro António Costa fez recentemente ao oriente.
O China Minsheng Financial Holding tem especial interesse no novo banco se o Banco de Portugal optar pelo plano B, ou seja a dispersão do capital em bolsa.
O processo de venda do Novo Banco entra agora numa nova fase Banco de Portugal, fundo de Resolução e Governo têm até agosto de 2017 para decidir a quem entregar o Novo Banco.