«Subscrevo essa preocupação», disse Vieira da Silva à margem de uma conferência de imprensa de balanço da execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), acrescentando ainda que «é preciso acompanhar o crescimento da competitividade» com uma valorização salarial «que não a comprometa».
O comissário europeu da Concorrência, Joaquín Almunia, sublinhou hoje perante os deputados do Parlamento português que Portugal não pode aumentar a competitividade com base na redução salarial, defendendo a melhoria do mercado europeu de trabalho.
Vieira da Silva diz que não encarou estas as declarações como uma crítica à redução salarial imposta pelo Governo, no âmbito das medidas de austeridade, considerando que se trata de «dois planos distintos».
O ministro declarou ainda que os factores de competitividade não se podem basear nos baixos salários e frisou que em termos de fundos comunitários a «verba que foi mais reforçada teve a ver com a qualificação dos recursos humanos», destacando também os investimentos na «ciência e tecnologia».