Marcelo Rebelo de Sousa não quer alterar o estilo de campanha que tem feito. Sem bandeiras, hinos ou cores partidárias. O candidato disse sempre que iria fazer uma campanha "modesta, humilde e sem recursos". Na estrada, de hoje em diante, mantêm-se os três automóveis que transportam o pequeno staff do professor, que se diz "o candidato do afeto".
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Convencido de que se basta a si mesmo, Marcelo Rebelo de Sousa não faz grandes planos para os dias de campanha que ainda tem pela frente, dizendo que "vai ser mais ou menos o mesmo registo". Contactos com populares em algumas cidades, visitas a instituições sociais e sessões públicas ao final da tarde. Sobre eventuais surpresas, o candidato presidencial hesita: "pode ser que me ocorra uma ou outra coisa de novo para não estarem a ter a sensação de repetição, mas no essencial é isso". O percurso vai sendo atualizado e a presença de dirigentes nacionais do PSD ou do CDS uma incógnita.
Nos distritos já percorridos, apareceram alguns dirigentes distritais do PSD, ainda que, tal como Pedro Duarte, diretor de campanha, as presenças tenham sido praticamente impercetíveis: sem intervenções ou declarações aos jornalistas. Na agenda dos próximos dias, além da Madeira e Lisboa, estão previstas iniciativas em Leiria, Viseu, Aveiro e Setúbal. O encerramento ainda está por definir. "Logo se vê", diz o candidato, que acredita que o sentido de voto dos eleitores já está escolhido.