"O mal pelo mal não existe." Psicopatas inspiram medo mas muitos precisam da "compaixão" que derruba o "muro"Sentado sozinho no quarto, a solidão que esvaziava o Natal era mais contundente. A urgência habitava um lugar frio. Sem nada a perder, Bruno Rafael, nome fictício, jorrou tinta na arte de convencer. "Eu disse 'tentar não custa'. Estava no quarto, tinha tempo. 'Vou escrever uma carta à minha juíza, não custa tentar. Eu tenho bom comportamento, gostava de ir passar o Natal a casa, e colou.' Fui três dias a casa."