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Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que esperava um resultado ainda pior do que os 68,67% de abstenção registados nestas eleições Europeias.
À margem de uma iniciativa no Banco Alimentar Contra a Fome, onde esteve a ajudar voluntários, o Presidente da República reconhece que "temia pior, temia uma abstenção de 75% a 80%".
"A maioria dos portugueses escolheu não escolher", lamenta. "É uma opção legítima, mas significa aceitar os votos decisivos dos que intervieram exerceram o direito de voto."
"A abstenção significa que perante um leque de escolhas - 17 partidos - a escolha foi não escolher", reforça.
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"Olhando para os números disponíveis podemos dizer que há uma maioria clara pró-europeia", destacou, por outro lado, o chefe de Estado, depois de "saudar" todos os candidatos, e dizer que "spera "que defendam a posição de Portugal e dos portugueses na Europa."
Marcelo reitera ainda o alerta que tem vindo a repetir esta campanha: É preciso perceber como mobilizar o eleitorado a participar ativamente nos processos políticos.
Feito o comentário, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que o Presidente da República "não tem qualquer intervenção na sequência das Eleições Europeias", deixando-a para as "verdadeiramente importantes" eleições Legislativas, a 6 de outubro.