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Assunção Cristas e Nuno Melo subiram ao palco juntos e dirigiram-se aos portugueses e aos membros do CDS para assumir a derrota destas eleições Europeias, tendo em conta que apenas elegeram um eurodeputado, quando o objetivo era levar um segundo centrista para o Parlamento Europeu.
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A líder do CDS frisou que o partido ficou "aquém do objetivo traçado", mas garantiu que o partido se mantém "unido e dinâmico".
Além da abstenção, a líder centrista vê a "polarização de votos à direita" como um "outro fator relevante e a ter em conta", elegendo estes fatores como relevantes no resultado do CDS.
"Compreendemos bem o sinal que os eleitores nos quiseram dar, contarão com mais empenho, mais trabalho na construção de uma política positiva e na construção de uma alternativa ao socialista e às esquerdas", garantiu Cristas.
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"Não transformo derrotas em vitórias"
Por outro lado, Nuno Melo assume ser o "responsável" pelo facto de o CDS não ter conseguido atingir o objetivo de chegar ao segundo eurodeputado.
"Não transformo derrotas em vitórias e assumo os resultados tal e qual como eles são", afirmou o centrista, antes de citar Ernest Hemingway para agradecer a quem esteve sempre a seu lado.
"Hemingway diz que quem estará nas trincheiras ao teu lado é que importa, mais do que a própria guerra", frisou.
Sobre Pedro Mota Soares, o segundo candidato do CDS, que não foi eleito, Nuno Melo garantiu que é Portugal quem perde.
"Pedro Mota Soares não foi eleito e quem perde com isso não é o CDS, é Portugal porque é do melhor que Portugal tem, sabe do setor social como poucos e Portugal bem precisava que no PE tivéssemos um deputado completamente dedicado a este terceiro pilar", elogiou o eurodeputado.