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O mundo atravessa uma das piores crises globais de todos os tempos, fruto da pandemia do novo coronavirus.
De forma transversal, todos os países e todos os setores de atividades viram-se confrontados com um problema que forçou o encerramento prolongado das suas atividades, causando danos gravosos na sua estabilidade económica e financeira.
O setor da educação foi um dos primeiros a confrontar-se com esta problemática: o perigo de contágio de alunos, professores e pessoal auxiliar e o risco de propagação implicou uma tomada de decisão brusca que conduziu ao encerramento de todos os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, desde a creche ao ensino superior.
Esta situação anormal implicou a tomada de medidas drásticas por parte de todas as entidades, na procura de soluções alternativas e que, de alguma forma, permitissem a continuidade dos serviços educacionais.
Foi neste sentido que a tecnologia disponível e a capacidade das instituições de ensino em dar bom uso da mesma se tornou o elemento diferenciador para todo o setor da educação.
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A necessidade de recurso às novas tecnologias, o uso transversal dos computadores e das plataformas digitais de comunicação vieram minimizar o impacto negativo deste shutdown global das instituições.
Este contexto, que perdurará por um período de tempo indeterminado, implica que os estabelecimentos de ensino reforcem a sua aposta na transformação digital dos seus métodos e metodologias de ensino, com um crescente recurso ao ensino à distância.
Só as instituições de ensino com recurso a tecnologia eficiente e de qualidade poderão ser capazes de enfrentar o futuro com sucesso e, dessa forma, dar garantias aos pais e alunos de que a formação ministrada continuará a ser de excelência.
Mas este enquadramento digital compagina também um conjunto de riscos que é importante mitigar. Os estabelecimentos de ensino, enquanto responsáveis pelo tratamento de dados pessoais, devem assegurar que são cumpridas várias medidas de segurança no uso de plataformas digitais, num contexto de estudo e ensino em casa.
A revisão aturada da política de cibersegurança, associada à análise de processos que garantam o cumprimento do regulamento geral de proteção de dados, revestem-se assim, neste contexto, de importância estratégica.