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Ao sexto dia da missão Artemis I, na segunda-feira, a cápsula Orion do foguetão Space Launch System passou a cerca de 130 quilómetros da superfície lunar, atingindo assim o ponto mais próximo da Lua desde que foi lançada a 16 de novembro.
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A primeira fase da missão Artemis apenas transporta três manequins de teste, numa viagem que durará 25 dias, mas o objetivo é que o foguetão leve astronautas para a Lua em 2025, marcando o regresso de humanos à Lua.
As equipas de cientistas preparam-se agora para que, na sexta-feira, dia 25 de novembro, a Orion entre numa "órbita retrógrada distante". A NASA explica que "a órbita é distante no sentido de que está numa grande altitude relativamente à superfície da Lua e é retrógrada porque a Orion vai viajar ao redor da Lua na direção oposta à que a Lua viaja ao redor da Terra". Para entrar nesta "órbita retrógrada distante", a Orion fará mais de 91 mil quilómetros "ultrapassando o recorde estabelecido pela Apollo 13 para a maior distância percorrida por uma nave espacial projetada para transportar astronautas".
No sábado, dia 26 de novembro, espera-se que a Orion esteja a 400 mil quilómetros da Terra, atingindo a sua distância máxima (432 mil quilómetros) na próxima segunda-feira.
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"A missão continua como havíamos planeado e os sistemas terrestres, as nossas equipas de operações e a Orion continuam a superar as expectativas e continuamos a aprender ao longo do caminho sobre esta nova nave especial", disse Mike Sarafin, responsável pela missão Artemis I.
A Orion deve voltar à Terra a 11 de dezembro.
A missão da NASA, Artemis, marca o início do programa com que os Estados Unidos pretendem regressar à superfície da Lua em 2025, colocando a primeira astronauta mulher e o primeiro astronauta negro em solo lunar.
No topo do foguetão está a cápsula Orion que, para esta primeira missão, está equipada com um "manequim" que vai registar os impactos do voo no corpo humano.
O lançamento da missão ocorreu após duas tentativas de lançamento em agosto e setembro, que foram canceladas devido a problemas técnicos.