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A capacidade de leitura de mais de cinco mil alunos de escolas públicas de Cascais vai ser avaliada com recurso à inteligência artificial.
Os alunos do primeiro ciclo do concelho vão ler textos, a partir de um computador, com uma tecnologia de rastreio ocular. A ideia é identificar problemas precoces de leitura, para combater as dificuldades e ajudar na aprendizagem.
Ouça a reportagem completa sobre o programa "Lexplore + Leitura"
O vereador da câmara de Cascais, Frederico Pinho de Almeida, explicou, à TSF, que o programa "Lexplore + Leitura" consiste na leitura de um texto, que vai medir a "capacidade de ler de uma forma rápida e simultaneamente avaliar se consegue pronunciar todas as palavras e todos os sons de uma forma correta". A iniciativa, confirma o vereador, vai ser feita "todos os períodos, portanto, todos os alunos vão passar por essa avaliação no sentido de identificar as dificuldades que possam ou não ter".
Ouça as declarações de Frederico Pinho de Almeida
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Todos os alunos do 1.º ciclo nas escolas públicas de Cascais vão passar por esta avaliação. As escolas privadas também podem aderir, se tiverem interesse. Frederico Pinho de Almeida admite que as dificuldades de leitura aumentaram durante a pandemia e admite que foi mais difícil porque "os professores não puderam identificar logo" as dificuldades.
Portanto, o vereador da câmara de Cascais acredita que este projeto pode ajudar os professores "nesse aspeto específico, que é identificar precocemente as dificuldades que os alunos têm" no momento da aprendizagem.
Frederico Pinho de Almeida acredita que o projeto vai ajudar os professores
Na manhã desta quinta-feira, é assinado o protocolo para avançar com o programa "Lexplore + Leitura", que deverá ser aplicado já a partir de fevereiro. O investimento é de 100 mil euros, o que representa cerca de quatro euros por cada aluno, num custo que será totalmente suportado pela câmara de Cascais.