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A Amazon confirmou esta terça-feira que Jeff Bezos vai deixar a liderança da empresa. O fundador da gigante tecnológica será substituído no cargo por Andy Jassy.
Numa carta enviada aos colaboradores, Bezos explica que pretende "concentrar energias e atenção em novos produtos e outras iniciativas".
"Esta caminhada começou há 27 anos. A Amazon era apenas uma ideia e não tinha nome. A pergunta que me fizeram com maior frequência naquela altura foi: "O que é a Internet?" Felizmente, não tenho que explicar isso há muito tempo", lembra o fundador da empresa que atualmente vale vários biliões de dólares.
"Hoje empregamos 1,3 milhões de pessoas talentosas e dedicadas, atendemos centenas de milhões de clientes e empresas e somos amplamente reconhecidos como uma das empresas mais bem-sucedidas do mundo", elogia.
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Bezos explica que o segredo para tanto sucesso foi a inovação, que considera ser "a raiz do sucesso". "Não conheço outra empresa com um histórico de invenções tão positivo como o da Amazon e acredito que estamos no nosso momento mais criativo. Espero que estejam tão orgulhosos da nossa criatividade como eu estou", salienta Jeff Bezos, um dos homens mais ricos do planeta.
O fundador da Amazon, que completou 57 anos em janeiro, rejeita para já a reforma. Bezos afirma que está muito "animado com a transição".
"Ser o CEO da Amazon é uma responsabilidade profunda e desgastante. Quando tens uma responsabilidade como essa é difícil colocar atenção em qualquer outra coisa. Como presidente executivo, continuarei envolvido em iniciativas importantes da Amazon, mas também terei tempo e a energia de que preciso para me concentrar no Fundo do Day 1, no Bezos Earth, Blue Origin e no jornal The Washington Post", título do qual é proprietário através da Nash Holding.
Por fim, o empreendedor considera que a Amazon é a empresa mais bem preparada para encarar o futuro.