A chuva pode ser a protagonista dos últimos dias em Portugal, mas na NASA o Sol tem o papel principal. Durante 133 dias, de 12 de agosto a 22 de dezembro de 2022, o Solar Dynamics Observatory (SDO) captou imagens do Sol, permitindo, assim, novas descobertas sobre o funcionamento da estrela mais próxima da Terra e a forma como influencia o sistema solar.
O filme de 133 dias, condensado num vídeo de apenas uma hora, mostra fotografias captadas num comprimento de onde de 17,1 nanómetros, isto é, "um comprimento de onda ultravioleta extremo que mostra a camada atmosférica mais externa do Sol: a coroa".
"Compilando imagens captadas com 108 segundos de intervalo, o filme condensa 133 dias, ou cerca de quatro meses, de observações solares em 59 minutos. O vídeo mostra regiões ativas brilhantes passando pela face do Sol enquanto ele gira. Os loops que se estendem acima das regiões brilhantes são campos magnéticos que captaram plasma quente e brilhante. E essas regiões brilhantes são também a fonte das explosões solares, que aparecem como flashes brilhantes à medida que os campos magnéticos se juntam num processo chamado 'reconexão magnética'", explica a NASA.
A agência espacial norte-americana indica ainda que "alguns dos quadros escuros no vídeo são causados pela Terra ou pela Lua que eclipsam o SDO enquanto passam entre a nave espacial e o Sol". "Outros apagões são causados por falha de instrumentação ou erros de dados", acrescenta.
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