- Comentar
O Twitter passará a solicitar aos utilizadores que analisem e reavaliem as respostas "potencialmente prejudiciais ou ofensivas". A plataforma, que sempre foi alvo de críticas por permitir o comportamento abusivo por parte das pessoas, testou a nova ferramenta no último ano, de acordo com a BBC.
A empresa garante que as simulações demonstraram que as solicitações reduziram o número de respostas ofensivas.
Na quarta-feira, a empresa disse que distribuirá prontamente a funcionalidade para contas em inglês, utilizando o Twitter na Apple e no Android.
When things get heated, you may say things you don't mean. To let you rethink a reply, we"re running a limited experiment on iOS with a prompt that gives you the option to revise your reply before it"s published if it uses language that could be harmful.
O Twitter concluiu que as mensagens de alerta levaram 34% das pessoas a rever a sua resposta inicial ou a decidir não a enviar. As respostas ofensivas sofreram um decréscimo de 11%, após o aviso. A ferramenta também diminui a probabilidade de receber respostas ofensivas.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
A rede social sustenta que o comando foi pensado para ter em atenção a natureza da relação entre as contas em causa, que os tweets de interação e resposta colocam em diálogo. No blog do Twitter, é explicado que, "se duas contas se seguem e respondem uma à outra com frequência, há uma probabilidade maior de que elas entendam melhor o tom mais adequado para comunicar ou que resultará melhor com o recetor".
Say something in the moment you might regret? We've relaunched this experiment on iOS that asks you to review a reply that's potentially harmful or offensive.
Think you've received a prompt by mistake? Share your feedback with us so we can improve. pic.twitter.com/t68az8vlYN
O debate em torno da monitorização e moderação de conteúdos tem-se intensificado, sobretudo após a exclusão do ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Trump foi banido de várias plataformas, incluindo o Twitter e o Facebook, logo após a invasão do Capitólio, a 6 de janeiro.