Os planos da TSF e da FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento para este 2016 eleitoral nos EUA são ambiciosos. Ao longo de todo o ano, até à eleição de 8 de novembro, repórteres da TSF vão estar no terreno para acompanhar um processo eleitoral radicalmente diferente do português, e pouco conhecido em Portugal. Esse é, de resto, a principal intenção deste protocolo - revelar os passos menos conhecidos da escolha do presidente da maior de democracia do mundo.
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O trabalho da TSF começa desde já, com a repórter Cristina Lai Men a seguir de perto, nos próximos dias, o Caucus dos partidos republicano e democrata no estado de Iowa.
E o que é um Caucus? É geralmente designada como uma "reunião de vizinhos", e é a forma mais primitiva de escolha de representantes políticos nos EUA. Em vez de se dirigirem a assembleias de voto, como nas primárias (a forma mais comum de escolha de delegados às convenções dos partidos Democrata e Republicano), os eleitores do Iowa - a partir dos 17 anos, desde que cumpram os 18 até ao dia da eleição, em novembro - reúnem-se em escolas, igrejas, bibliotecas públicas, ou mesmo casas particulares, e num qualquer papel escrevem qual o candidato que preferem, elegendo dessa forma representantes para convenções partidárias ao nível do Condado, que depois elegem representantes para convenções estaduais, que por sua vez elegem delegados para as convenções nacionais dos partidos Republicano e Democrata. Será aí, no final de julho, que vão ser escolhidos os dois candidatos presidenciais.
O Caucus é um processo complexo, com regras diferentes nos dois partidos, mas que tem uma tradução clara e imediata aos olhos da opinião pública - encerrado o primeiro passo do processo, já no dia 1 de fevereiro, ficamos a saber quais são as preferências nos dois partidos. A esta altura, Donald Trump lidera destacado as sondagens do lado republicano, sendo que o processo está muito mais renhido do lado democrata, com Hillary Clinton e Bernie Sanders quase empatados na média dos últimos estudos realizados em janeiro.
Regressando ao Protocolo FLAD/TSF, ao longo de todo o ano - até à eleição de 8 de novembro -, repórteres da TSF vão acompanhar no terreno todos os passos das eleições presidenciais nos EUA. Da escolha dos candidatos nos caucuses e nas primárias democratas e republicanas, passando pelas convenções dos dois partidos, até à campanha eleitoral, a TSF e FLAD vão explicar-lhe como é eleito o homem mais poderoso do mundo, e contar todos os detalhes de um processo político radicalmente diferente do português.
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Em Portugal e nos EUA, a FLAD e a TSF vão ainda organizar um ciclo de debates e conferências relacionadas com o processo eleitoral e político norte-americano, e também com as preocupações e os anseios de algumas das mais expressivas comunidades portuguesas nos EUA, numa parceria alargada à TSF Açores e ao jornal Açoriano Oriental.
Este protocolo foi formalizado numa cerimónia de assinatura na sede da FLAD, em Lisboa, e contou ainda com a presença de Vítor Ribeiro, CEO da Global Media Group, e de Michael Baum, administrador da FLAD.