A imprensa britânica destaca hoje sete casos de alunos do ensino primário que pesavam mais de 120 quilos.
A liderar este relatório preocupante, estava uma rapariga de 10 anos, que pesa mais de 150 quilos, num caso extremo de obesidade mórbida.
A rapariga, de um subúrbio de Londres, media 1,20 metros. O relatório indica que esta rapariga de 10 anos, pesa o dobro de um homem saudável de metro e meio de altura.
Há vários anos que o peso das crianças até aos 12 anos está a ser monitorizados, duas vezes por ano, numa rede que inclui centros de saúde e escolas.
O relatório, agora conhecido, mostra todos resultados apurados entre 2006 e 2012.
As autoridades sanitárias britânicas voltam a chamar a atenção para o constante agravamento dos risco cardiovascular das crianças do país.
Uma situação que não melhora em idade escolar: auando entram para a escola, 1 em cada dez crianças britânicas é considerada obesa. Quando terminam a primária, o número duplica.
Para além dos problemas cardiovasculares, este surto de obesidade está a ser considerado responsável pelo aumentos de casos de asma e diabetes, que são tratados no serviço de saúde pública do Reino Unido.
Uma das associações que tenta fazer prevenção sobre este problema, conta esta manhã, ao jornal Daily Mail, que as famílias das crianças que atingim estes níveis extremos de obesidade, só podem ser responsabilizadas pela justiça, por maus tratos infantis.