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Depois de 8 horas de debate quente, o parlamento de Israel aprovou a lei que desvaloriza o papel dos árabes na sociedade israelita e torna Israel um estado Judeu. A língua árabe perde direitos, os colonatos judeus são considerados de interesse estratégico nacional e Jerusalém, "una e indivisa", será a capital do país. Para além disso, a nova legislação determina que apenas os judeus têm o direito de autodeterminação no país.
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A Lei do Estado Judeu foi aprovada por 62 deputados, com 55 votos contra e duas abstenções.
A minoria árabe no parlamento israelita considera que morreu a Democracia em Israel com a criação de um estado segregacionista. O Centro de Apoio Jurídico às Minorias Árabes defende que a aprovação desta lei representa uma tentativa de implementar a superioridade étnica através da promoção de políticas racistas".
Já o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, suportado por uma maioria de direita e extrema-direita, considera que a Democracia sai fortalecida e que a maioria tem direito a impor a sua vontade.
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Os árabes israelitas representam 20% da população de Israel de 9 milhões de pessoas.