Em países como a Tanzânia e o Malawi, teme-se que as pessoas com albinismo enfrentem pura e simplesmente o perigo de extermínio. Num relatório de abril deste ano, a ONU alertava para o "risco de extinção sistémica" das 10 mil pessoas com albinismo que vivem no Malawi.
A situação é muito preocupante também em Moçambique, onde são conhecidas sete rotas de tráfico de órgãos humanos utilizados por curandeiros. A situação está a preocupar o governo de Maputo.
Em 2012, duas jovens portuguesas viajaram até ao parque nacional da Gorongoza, em Moçambique, e conheceram a dura realidade vivida pelas crianças com albinismo, vítimas de discriminação que pode chegar à violência extrema.
Fernando Alves entrevista as duas representantes da Associação Kanimambo. Um trabalho sonorizado por Herlander Rui
Depois contactaram a UCCLA propondo a angariação e envio para Moçambique de protetores solares que pudessem aliviar o sofrimento de centenas de pessoas com albinismo. Desse contacto nasceu o projeto Kanimambo - Associação de Apoio ao Albinismo cuja ação tem vindo a crescer.
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As duas representantes, Margarida Carneiro e Vera Mendes, estiveram na TSF à conversa com o jornalista Fernando Alves.