No discurso do 1º de Maio, Maduro, pediu aos manifestantes um juramento de fidelidade e colocou uma questão: "Vocês vão permitir que derrubem o governo bolivariano de Nicolas Maduro? Esse é o objetivo da guerra económica, colocar um governo a soldo do imperialismo e da oligarquia, por isso convidei-vos hoje para esta ação de reafirmação do poder da classe operária".
Nicolas Maduro pede aliança com classe operária
Para Maduro , "se a oligarquia, algum dia, disser algo contra mim e conseguir tomar este palácio, por uma via ou por outra, ordeno-vos - a vocês, homens da classe operária - a declararem-se em rebelião, a fazer uma greve geral indefinida, até conseguir a vitória".
"Juro, pelo futuro da pátria venezuelana, que não darei descanso aos meus braços, nem repouso à minha alma, até que faça a revolução bolivariana vencer os novos desafios. Juro pela máxima união da classe obreira. Juro conseguir a máxima união cívico-militar. Juro que se o imperialismo arremeter contra o povo irei a rebelião popular. Juro pela pátria, por Chávez", disse o presidente da Venezuela.
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Maduro avisou ainda os empresários que se paralisarem o funcionamento da indústria "vão ser castigados", sublinhando que que a classe operária "tomará" as empresas que o fizerem.
Sobre a recolha de assinaturas iniciada pela oposição para fazer revogar o seu mandato, o governante explicou que "o referendo é uma opção, não uma obrigação", e insistiu que verificará, uma a uma, todas as assinaturas dos eleitores que solicitaram essa iniciativa.
A oposição confirmou hoje ter recolhido mais de 2,5 milhões de assinaturas para solicitar a realização de um referendo revogatório do mandado do Presidente.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, para iniciar a convocatória a oposição deveria recolher as assinaturas de 1% dos inscritos no Registo Eleitoral de todo o país, distribuídos por entidade federal, para um total de 197.798 eleitores.