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O grupo de marcas de luxo LVMH e a família Arnault anunciaram, esta terça-feira, uma doação de 200 milhões de euros para o fundo dedicado à reconstrução da Notre-Dame, depois de um incêndio ter devastado a catedral na segunda-feira.
"A família Arnault e o grupo LVMH, em solidariedade para com esta tragédia nacional, associam-se à reconstrução desta catedral extraordinária, símbolo da França, sua herança e sua unidade", escreve, em comunicado, o grupo, que detém marcas como a Louis Vuitton, a Dior, a Bvlgari e a Marc Jacobs.
A família Pinault, dona do grupo de luxo Kering, o segundo grupo mundial no setor do luxo e que detém marcas como a Gucci, a Yves Saint Laurent e a Boucheron, já tinha anunciado durante a noite uma doação de 100 milhões de euros.
Futebol também quer ajudar
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A presidente da Liga Francesa de Futebol (LFF), Nathalie Boy, disse hoje que o futebol gaulês vai mobilizar-se para ajudar financeiramente na reconstrução da catedral de Notre-Dame, que ficou muito danificada na segunda-feira devido a um incêndio.
"O mundo do futebol francês vai mobilizar-se para poder ajudar financeiramente na reconstrução da catedral, que faz parte do nosso património", afirmou Nathalie Boy.
A presidente da LFF referiu que "a ajuda vai ser coordenada com todos os agentes do futebol francês".
O incêndio que devastou a catedral de Notre-Dame, em Paris, já foi declarado "extinto" pela brigada de bombeiros da capital francesa.
As chamas, que deflagraram cerca das 18h50 (17h50 em Lisboa) de segunda-feira, danificaram toda a estrutura da catedral de Notre-Dame, um dos edifícios icónicos de Paris e da arte gótica.
Ao início da manhã desta terça-feira estavam ainda no local cerca de uma centena de bombeiros.
A Procuradoria de Paris tinha já afirmado que os investigadores estavam a considerar o incêndio como um acidente, referindo que a polícia vai avançar com uma investigação por "destruição involuntária causada pelo fogo".
No local, na segunda-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o pior tinha sido evitado e prometeu que a catedral do século XII será reconstruída.
A tragédia de Notre-Dame gerou mensagens de pesar e de solidariedade de chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Portugal, bem como do Vaticano e da Organização das Nações Unidas.