O governo da capital chinesa adiou ao máximo colocar a cidade em alerta vermelho, mas esta segunda-feira acabou por ceder. As escolas fecharam e apenas um terço dos carros poderão circular na cidade, que tem mais de 22 milhões de pessoas.
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Em março deste ano, o governo chinês já tinha prometido combater a poluição, algo que, até esta segunda-feira, não teve qualquer efeito prático.
Na semana passada, Pequim já tinha contado com apenas quatro dias de céu limpo, com o governo a culpar as condições meteorológicas. Esta atitude levou a muitas críticas por parte da população, que acusou o governo de menosprezar a gravidade da situação.
Entretanto, Pequim emitiu um alerta amarelo e depois um laranja, o terceiro e segundo mais elevados, respetivamente, em vez do derradeiro sinal vermelho, que deveria surgir após três dias com elevados níveis de poluição, como se registou.
Pequim defendeu-se, afirmando que um alerta vermelho "iria afetar demasiado a vida das pessoas", com o fecho das escolas e a diminuição do número de carros em circulação para apenas um terço. O governo da cidade acabaria por ceder esta segunda-feira.
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