Em 1962 o clima de tensão entre os estudantes universitários e o Estado Novo foi-se agravando. Mesmo sob proibição, as associações académicas assinalaram o Dia do Estudante a 24 de Março, uma iniciativa impedida à lei da força pela polícia.
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A contestação, que se estenderá até Julho, será marcada por greves às aulas em Lisboa, Porto e Coimbra, comícios e manifestações de rua, sempre reprimidas violentamente.
O regime acabou por retomar o controlo da situação no final do ano de 1962, mas a longa crise estudantil marcou o despertar para a atividade política de uma geração, que em anos futuros, mostraria ser um dos setores mais activos da resistência ao Estado Novo.
(Um trabalho de Ana Sofia Calaça)
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