"A exigência de um teste rápido para a passagem vai contra as normas da UE"

A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias acredita que o pedido de teste rápido nas fronteiras viola as normas da UE e argumenta que deve ser ponderado se o risco de "um motorista que esteve parado tantas horas sem poder estar num sítio seguro é maior do que poder imediatamente passar".

A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias teme que a exigência de testes rápidos na fronteira entre o Reino Unido e França abre um precedente preocupante. À espera dos testes milhares de motoristas de pesados continuam bloqueados em Dover, e André Matias de Almeida, da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias, defende que o que está a acontecer viola as normas da União Europeia.

Trata-se de "uma situação insólita" e que suscita "grande preocupação", até pelo "precedente" que abre, realça o representante da associação de transportadores. "A exigência agora de um teste rápido para a passagem vai contra as normas e contra as regras da União, e isto nunca foi exigido, nunca foi pedido", frisa.

"O risco, face às normas comunitárias e sanitárias, quer da Organização Mundial de Saúde, quer da organização de cada país, está por saber; se um motorista que esteve parado tantas horas sem poder estar num sítio seguro é maior do que poder imediatamente passar."

Na terça-feira, a Fectrans apelava aos patrões para que encontrassem meios alternativos para fazer regressar os motoristas a tempo do Natal.

Ouvida pela TSF, esta manhã, a ANTRAM admitiu que não tem forma de responder ao pedido da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. Londres espera que o fim do bloqueio comece a ser visível ainda esta manhã.

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