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A Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos apurou esta noite que o Presidente eleito, o democrata Joe Biden, será o vencedor das eleições presidenciais, abrindo caminho para a transição formal que estava a ser bloqueada pela administração Trump.
A informação foi avançada pela agência Associated Press, que cita uma fonte oficial, e que dá conta de que a responsável pela Administração de Serviços Gerais, Emily Murphy, determinou que Biden será o vencedor das eleições, apesar de o republicano Donald Trump ainda estar a tentar reverter os resultados das eleições nos estados considerados de maior peso no colégio eleitoral.
Mais tarde, Donald Trump confirmou a informaçao através do Twitter. "No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração de Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos inicias [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo", escreveu o Presidente, que começou com uma ressalva num tweet (ver em baixo).
...fight, and I believe we will prevail! Nevertheless, in the best interest of our Country, I am recommending that Emily and her team do what needs to be done with regard to initial protocols, and have told my team to do the same.
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O ainda chefe de Estado norte-americano admitiu agora a derrota nas presidenciais, mas considerou, no mesmo tweet, que o ainda há hipóteses de reverter os resultados eleitorais.
"O nosso processo continua forte, vamos manter a luta e acredito que iremos vencer", escreveu Donald Trump.
A candidatura de Trump tinha tentado, sem sucesso, impugnar os resultados, por exemplo, na Geórgia e na Pensilvânia.

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Desta vez, o ainda chefe de Estado norte-americano foi derrotado no Michigan, que certificou esta noite a vitória de Biden.
Esta decisão abre o caminho para o democrata Joe Biden poder aceder às agências e fundos federais, de modo a poder começar a constituir formalmente a administração que vai governar o país durante os próximos quatro anos e cuja tomada de posse está agendada para 20 de janeiro.
O ainda Presidente dos Estados Unidos da América considerou as eleições fraudulentos desde que foram conhecidas as primeiras projeções que apontavam para a vitória de Joe Biden.
