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A Amnistia Internacional admitiu que o bombardeamento russo à cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia, pode ser um crime de guerra. O ataque a uma zona residencial matou, há uma semana, pelo menos 47 pessoas.
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Esta conclusão foi retirada depois de a organização de defesa dos direitos humanos ter investigado o que aconteceu. Às 12h de 3 de março registou-se a queda de várias bombas numa pequena praça pública da cidade. O bombardeamento apanhou quem estava numa fila, à espera para comprar pão, e os edifícios em redor também ficaram bastante danificados.
Depois de analisar os factos, a equipa de resposta a crises da Amnistia Internacional indicou que "foi provavelmente um ataque aéreo russo em que foram usadas pelo menos oito bombas aéreas não direcionadas".

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A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
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A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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