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A Argentina detetou no domingo o primeiro caso da variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2, num residente que regressou de uma viagem de trabalho à África do Sul, informou o Ministério da Saúde.
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De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde argentino, citado pela agência de notícias Efe, o homem, de 38 anos, já se encontrava a cumprir quarentena, após ter regressado ao país, a 30 de novembro.
As quatro pessoas com quem esteve em contacto também estão em isolamento, apesar de terem tido resultado negativo nos testes já realizados, segundo a nota.
Ao abrigo das novas regras anunciadas pelo Governo argentino para combater a propagação da nova variante, detetada recentemente na África do Sul, os viajantes que tenham estado no continente africano nas últimas semanas são obrigados a cumprir quarentena, devendo efetuar um teste PCR para poderem sair do isolamento.
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No domingo, a Argentina diagnosticou 1294 novos casos de Covid-19, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 5.340.676.
O país registou um total de 116.646 mortes, incluindo três nas últimas 24 horas.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.249.851 mortes em todo o mundo, entre mais de 264,78 milhões infeções pelo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em mais de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.