Ex-líder da Catalunha quer continuar a lutar pela causa independentista.
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Para continuar a promover o projeto separatista, o antigo presidente do governo da Catalunha vai voltar já este sábado à Bélgica.
Para Carles Puigdemont a independência já "não é uma questão apenas espanhola, mas sim europeia", por isso vai retomar o trabalho que estava a fazer antes de ter ser detido, faz esta quarta-feira quatro meses.
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Esta foi a sua a primeira conferência de imprensa depois de Espanha ter retirado o mandato de captura internacional.
O antigo líder da generalitat pode circular livremente no estrangeiro, mas está impedido de entrar no próprio país.
Puigdemont sublinha que não sabe se vai passar os próximos 20 anos sem pisar território espanhol. Do que tem a certeza é que não estará duas décadas afastado da Catalunha.
Sobre um possível encontro com o novo governo espanhol, agora liderado por Pedro Sánchez do PSOE, a "disponibilidade mantém-se", sublinha.
Acrescentando que com a mudança no executivo houve também uma alteração "no clima e na linguagem" agora é preciso passar das palavras aos atos e "discutir o essencial: a relação entre Espanha e a Catalunha".
Carles Puigdemont elogiou a justiça alemã, realçando que "recebeu aquilo que esperava: independência judicial".
Um novo referendo, "como o da Escócia", é uma vontade confiando que os resultados seriam a favor de uma Catalunha independente.