A bomba rebentou quando centenas de pessoas estavam dentro de um templo no sudoeste do Paquistão, num região remota, o que vai dificultar as operações de socorro.
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Pelo menos 43 pessoas morreram este sábado e mais de uma centena ficaram feridas no atentado contra um templo sufi na província de Baluchistán, no sul do Paquistão, estando entre as vítimas várias crianças e mulheres, segundo fonte policial.
O atentado à bomba atingiu cerca de 600 fiéis que se encontravam no tempo numa cerimónia religiosa, e as autoridades dizem que o balanço do número de feridos poderá ainda aumentar.
O grupo extremista Estado Islâmico já reivindicou a autoria do atentado através da sua agência noticiosa, a Amaq.
De acordo com as autoridades, existem dificuldades de acesso ao local, que se encontra às escuras, estando o Exército a mobilizar-se para chegar ao local, situado numa área montanhosa.
A mesma fonte disse ainda que algumas ambulâncias estiveram no local, e os feridos foram transportados para os hospitais de Hub e Karachi.
Sarfaraz Bugti, ministro da província, confirmou que o atentado atingiu centenas de pessoas, e que os esforços de resgate dos feridos e mortos estão em curso.
O gabinete do primeiro-ministro do Paquistão já emitiu uma declaração condenando veementemente o ataque.
O Sufismo é uma ordem religiosa mística que acredita em santos vivos, que são adorados através de cerimónias com música, sendo visto como herético por certos grupos radicais como os Taliban.